ERS-122 em Flores da Cunha é bloqueada em protesto contra o pedágio

Cerca de 300 pessoas participaram do movimento ‘Fora Pedágio‘.


Flores da Cunha - 02/09/2013
Fotos: Larissa Verdi
Fotos: Larissa Verdi
Com faixas, tambores e apitos a população das comunidades da Zona Norte de Flores da Cunha se uniu pela segunda vez em dois meses para protestar em favor da mudança do posto de pedágio localizado na comunidade de São Roque. A manifestação ocorreu na tarde de sábado (31).  
O encontro reuniu em torno de 300 pessoas, iniciando às 14h com paralisação do trânsito na ERS-122 em ambos os sentidos. A rodovia ficou bloqueada das 14h às 16h. O movimento ‘Fora Pedágio‘ foi organizado pelo presidente das Comunidades da Zona Norte (Comozon), Bertinho Piccoli, com o objetivo de mobilizar as pessoas e dar visibilidade à problemática. “Não é um movimento contra o pedágio, é uma reivindicação quanto a sua localização”, reforça Picolli.
A professora aposentada Ida Mascarello Pagno, 67 anos, fez questão de participar da manifestação. “A nossa união é a reivindicação. As estradas estão péssimas, não temos ambulância nem guincho e ainda o pedágio divide a Zona Norte. Chega disso”, reclamou. O presidente da Câmara de Vereadores, Jorge de Godoy (PP), acompanhado dos colegas Valdomiro Viasiminski (PRB) e Moacir Ascari (PMDB) e o pároco do município, frei Valdivino Salvador, também participaram do ato.
O terceiro encontro já está marcado para 28 de setembro e, segundo Piccoli, a próxima medida é formar grupos nas comunidades interessadas para ordenar o movimento. “Formaremos uma comissão para decidir medidas práticas, que serão conselhos entre as comunidades e a administração dos municípios (Caxias, Flores, Ipê e Antônio Prado) para tomar decisões internas para dar continuidade ao movimento”, expõe Piccoli.
O ‘Fora Pedágio‘ reuniu moradores das comunidades de São Roque, São Victor, Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora de Fátima (Restinga) e Lagoa Bela. “Vamos estar aqui quantas vezes forem necessárias. São 16 anos de transtornos. E se resolverem tirar nossos cartões de livre acesso? É preciso nos unirmos nesta luta”, defende Piccoli.

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