O pedreiro Johnny Eduardo Rodrigues, 29, dono da propriedade onde foi localizada a cabeça de uma criança na tarde de quinta-feira, ainda tenta entender como parte do corpo foi aparecer na sua casa.
Segundo Rodrigues, a mulher dele, Gilmara Azevedo, 30, foi alimentar um porco na companhia de dois cachorros. Repentinamente, os cães teriam começado a latir. Foi quando ela se deparou com a cabeça atrás do chiqueiro.
“Foi um susto”, disse Johnny.
Gilmara avisou o marido, que entrou em contato com a Brigada Militar (BM). Ainda conforme o pedreiro, ele comprou parte da terra, de cerca de 800 metros quadrados, do tio, há dois meses.
“Não sei como isso aconteceu. Não houve nada estranho nos últimos dias, não ouvi nenhum barulho de carro”.
A ocorrência foi comunicada por volta das 14h, na localidade de Nossa Senhora da Rocca, na região de São Virgílio da 6ª Légua.
O membro foi encaminhado ao Departamento de Perícia do Interior. Como a parte do corpo teria sido levada até o local pelos cães, não há informações concretas sobre o que houve, se realmente o bebê foi decapitado ou teve o corpo comido pelos animais.  
Informações extraoficiais dão conta de que a criança teria pelo menos um mês de vida. Pelo estado de conservação da cabeça, estima-se que o bebê tenha morrido nas últimas 24 horas.