Ortopedista que abusou de jovem e mulher, não pode exercer a medicina por 30 dias
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Caxias do Sul - 13/03/2015
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) suspendeu, por 30 dias, o direito do médico ortopedista Paulo dos Santos Dutra, 52 anos, de exercer a medicina. A decisão foi publicada em um edital nesta sexta-feira. A sansão disciplinar é o resultado de um processo administrado com base em um processo criminal em que o especialista foi condenado por molestar de uma adolescente durante uma consulta médica em 2008. Dutra foi condenado a dois anos de prisão por esse crime. A pena foi mantida e aumentada pelo Tribunal de Justiça do Estado para 2 anos e 6 meses de prisão. A defesa de Dutra recorreu da decisão dos desembargadores. O recurso do médico está concluso para julgamento com o ministro do STJ Gurgel de Faria.
Além desse processo, o especialista em cirurgia de coluna cumpre pena de 1095 horas de prestação de serviço à comunidade. Ele também está condenado por molestar uma paciente durante uma consulta em fevereiro de 2010. A condenação inicial era de 1 ano e 4 meses, mas foi aumentada para 3 anos de prisão e substituída por prestação de serviços pelo Tribunal de Justiça.
Dutra, mesmo com as condenações, seguia trabalhando normalmente em seu consultório e é um dos coordenadores da Residência Médica do Hospital Pompéia. O médico nega as acusações. O especialista era alvo de investigações da especializada desde 2009, mas somente no ano seguinte, após a denúncia de uma agricultora, com então 49 anos, é que o médico foi preso e indiciado.
A mulher alegou ter sido enganada durante uma consulta pelo médico. Segundo o depoimento dela no processo, sob o pretexto de examinar sua coluna, Dutra teria a orientada se despir e ficar debruçada sobre uma mesa. Neste momento, o traumatologista teria praticado sexo com a paciente. A mulher deixou o consultório e procurou a polícia. Agentes da DM encaminharam a vítima ao DML para coleta de material para análise no Instituto-geral de Perícias. A Justiça caxiense autorizou a apreensão de uma escova de dentes na casa de Dutra para comparação do material genético. O resultado indicou que o DNA encontrado nas secreções encontradas na agricultora era do traumatologista.
O exame também serviu para comprovar que o material genético coletado de uma adolescente em 2008, que alegava ter sido molestada por Paulo Dutra, também era do especialista. O médico chegou a ficar 60 dias presos preventivamente em 2010, mas recebeu o benefício de responder aos processos em liberdade. O traumatologista foi condenado a dois anos de prisão.
Além desse processo, o especialista em cirurgia de coluna cumpre pena de 1095 horas de prestação de serviço à comunidade. Ele também está condenado por molestar uma paciente durante uma consulta em fevereiro de 2010. A condenação inicial era de 1 ano e 4 meses, mas foi aumentada para 3 anos de prisão e substituída por prestação de serviços pelo Tribunal de Justiça.
Dutra, mesmo com as condenações, seguia trabalhando normalmente em seu consultório e é um dos coordenadores da Residência Médica do Hospital Pompéia. O médico nega as acusações. O especialista era alvo de investigações da especializada desde 2009, mas somente no ano seguinte, após a denúncia de uma agricultora, com então 49 anos, é que o médico foi preso e indiciado.
A mulher alegou ter sido enganada durante uma consulta pelo médico. Segundo o depoimento dela no processo, sob o pretexto de examinar sua coluna, Dutra teria a orientada se despir e ficar debruçada sobre uma mesa. Neste momento, o traumatologista teria praticado sexo com a paciente. A mulher deixou o consultório e procurou a polícia. Agentes da DM encaminharam a vítima ao DML para coleta de material para análise no Instituto-geral de Perícias. A Justiça caxiense autorizou a apreensão de uma escova de dentes na casa de Dutra para comparação do material genético. O resultado indicou que o DNA encontrado nas secreções encontradas na agricultora era do traumatologista.
O exame também serviu para comprovar que o material genético coletado de uma adolescente em 2008, que alegava ter sido molestada por Paulo Dutra, também era do especialista. O médico chegou a ficar 60 dias presos preventivamente em 2010, mas recebeu o benefício de responder aos processos em liberdade. O traumatologista foi condenado a dois anos de prisão.
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