Hyundai formaliza interesse em construir Usina de energia limpa no Rio Grande do Sul
Protocolo de intenções assinado ontem prevê resolução de entraves até o mês de outubro
Caxias do Sul - 25/06/2015

Créditos: Divulgação / Google
A assinatura de um protocolo de intenções formalizou o interesse da subsidiária sul-coreana Hyundai Engenharia e Construção em construir uma usina destinada a geração de energia limpa a partir do reaproveitamento de resíduos urbanos e industriais, em Caxias do Sul. Um primeiro encontro entre comitiva formada por diretores da companhia asiática e representantes do governo gaúcho já havia sido realizado em maio.
Agora, um grupo de engenheiros e técnicos da empresa intensificaram os estudos gravimétricos, que indicarão o real poder calorífico dos materiais descartados no parque industrial localizado na Serra gaúcha. De acordo com Diretor da KB Bio Energia Gustavo Wisintainer, que representa a companhia no Brasil, após o documento firmado ontem será necessário bater o martelo sobre o local de instalação e, em seguida estruturar a modelagem de uma futura parceria público-privada. Para viabilizar o empreendimento, no entanto, as etapas precisam de uma definição até o mês de outubro.
O executivo não confirma os valores, mas estimativas indicam que o investimento seria de US$ 270 milhões. “O real nível dos investimentos e delimitações da área dependem do avanço dos estudos. A usina vai gerar vapor e energia. Portanto, temos que ter uma localização adequada para que isso acontece. A secretaria do Meio Ambiente de Caxias do Sul, nos encaminhará os pontos com potencial para abrigar a planta. Mas não há um local específico”, comenta.
Segundo Wisintainer, a capacidade de geração, que pode variar entre 10 megawatts (MW) e 70 MW, também dependerá das análises sobre o poder calorífico dos resíduos. Neste contexto, conforme explica o executivo, o material tem de ser separado de acordo com o grau de combustão. “Por isso, não há uma definição de capacidade e de investimentos. Dependemos da qualidade, do volume e do estudo gravimétrico que indicará o poder calorífico dos materiais”, resume.
Entretanto, Wisintainer destaca o potencial de Caxias do Sul. Segundo ele, o interesse nasceu a partir da constatação de que muitas indústrias do Rio Grande do Sul precisam enviar seus resíduos outros estado. Outras possuem aterros sanitários próprios e, portanto, se responsabilizam por eventuais danos ambientais e riscos associados aos terrenos. “Uma usina do porte da que planejamos acabaria com esse problema e se alimentaria desta demanda. Atualmente, não adinta só utilizar o gás do gás do aterro sanitário para gerar energia, se não se consegue eliminar, de uma vez por todas, o problema dos resíduos”, explica.
O secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, por sal vez, revela que a energia gerada poderá ser utilizada para capitalizar o empreendimento ou abrir outras alternativas que envolvam a venda no mercado livre. Segundo ele, apesar do curto prazo, existe uma estimativa de regionalizar o projeto para contemplar outros municípios.
“O projeto pode ser regional. Na quinta-feira (hoje), uma equipe técnica irá a Caxias para avançar no detalhamento dos estudos para encontrar este denominador que dê condições financeiras para essa instalação. Existe o interesse e a necessidade que se resolvam essa etapas até o final de outubro. Esse é o cronograma que está sendo trabalhado”, afirma.
Branco ainda avalia que as negociações aproximam ainda mais a Hyundai do governo gaúcho. Isso porque o grupo já possui uma fábrica de elevadores em São Leopoldo. Inaugurada em 2014, a planta possui capacidade instalada para a produção de 3 mil unidades ao ano.
Grupo demonstra interesse em parcerias para investimentos em infraestrutura
A subsidiária sul-coreana Hyundai Engenharia e Construção já havia sinalizado o interesse em participar do projeto que envolve a construção do aeroporto de Vila Oliva, também em Caxias do Sul. De acordo com Diretor da KB Bio Energia Gustavo Wisintainer, o assunto voltou à pauta, durante a reunião de ontem.
“Reafirmamos o nosso interesse. Ficou acertado que nos entregarão um estudo de viabilidade econômica sobre a implantação do e o entorno do Aeroporto de Vila Oliva em Caxias do Sul. Seria um aeroporto internacional destinado à cargas e passageiros. É uma regiaão de turismo e transporte de cargas. Trata-se de um empreendimento da mais alta importância para o Estado. Agora, se analisará com propriedade a viabilidade para esse projeto”, afirma.
Segundo, Wisintainer, o governo gaúcho se demonstrou favorável em contar com um parceiro comercial para a instituição de futuras parceria público-privadas (PPP). Além disso, a empresa estaria aberta à oportunidades de investimentos em infraestrutura e para a execução de obras no Estado. “Tratamos sobre outros investimentos de infraestrutura em projetos de grande porte, mas que ainda são bastante incipientes”, avalia.
Agora, um grupo de engenheiros e técnicos da empresa intensificaram os estudos gravimétricos, que indicarão o real poder calorífico dos materiais descartados no parque industrial localizado na Serra gaúcha. De acordo com Diretor da KB Bio Energia Gustavo Wisintainer, que representa a companhia no Brasil, após o documento firmado ontem será necessário bater o martelo sobre o local de instalação e, em seguida estruturar a modelagem de uma futura parceria público-privada. Para viabilizar o empreendimento, no entanto, as etapas precisam de uma definição até o mês de outubro.
O executivo não confirma os valores, mas estimativas indicam que o investimento seria de US$ 270 milhões. “O real nível dos investimentos e delimitações da área dependem do avanço dos estudos. A usina vai gerar vapor e energia. Portanto, temos que ter uma localização adequada para que isso acontece. A secretaria do Meio Ambiente de Caxias do Sul, nos encaminhará os pontos com potencial para abrigar a planta. Mas não há um local específico”, comenta.
Segundo Wisintainer, a capacidade de geração, que pode variar entre 10 megawatts (MW) e 70 MW, também dependerá das análises sobre o poder calorífico dos resíduos. Neste contexto, conforme explica o executivo, o material tem de ser separado de acordo com o grau de combustão. “Por isso, não há uma definição de capacidade e de investimentos. Dependemos da qualidade, do volume e do estudo gravimétrico que indicará o poder calorífico dos materiais”, resume.
Entretanto, Wisintainer destaca o potencial de Caxias do Sul. Segundo ele, o interesse nasceu a partir da constatação de que muitas indústrias do Rio Grande do Sul precisam enviar seus resíduos outros estado. Outras possuem aterros sanitários próprios e, portanto, se responsabilizam por eventuais danos ambientais e riscos associados aos terrenos. “Uma usina do porte da que planejamos acabaria com esse problema e se alimentaria desta demanda. Atualmente, não adinta só utilizar o gás do gás do aterro sanitário para gerar energia, se não se consegue eliminar, de uma vez por todas, o problema dos resíduos”, explica.
O secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, por sal vez, revela que a energia gerada poderá ser utilizada para capitalizar o empreendimento ou abrir outras alternativas que envolvam a venda no mercado livre. Segundo ele, apesar do curto prazo, existe uma estimativa de regionalizar o projeto para contemplar outros municípios.
“O projeto pode ser regional. Na quinta-feira (hoje), uma equipe técnica irá a Caxias para avançar no detalhamento dos estudos para encontrar este denominador que dê condições financeiras para essa instalação. Existe o interesse e a necessidade que se resolvam essa etapas até o final de outubro. Esse é o cronograma que está sendo trabalhado”, afirma.
Branco ainda avalia que as negociações aproximam ainda mais a Hyundai do governo gaúcho. Isso porque o grupo já possui uma fábrica de elevadores em São Leopoldo. Inaugurada em 2014, a planta possui capacidade instalada para a produção de 3 mil unidades ao ano.
Grupo demonstra interesse em parcerias para investimentos em infraestrutura
A subsidiária sul-coreana Hyundai Engenharia e Construção já havia sinalizado o interesse em participar do projeto que envolve a construção do aeroporto de Vila Oliva, também em Caxias do Sul. De acordo com Diretor da KB Bio Energia Gustavo Wisintainer, o assunto voltou à pauta, durante a reunião de ontem.
“Reafirmamos o nosso interesse. Ficou acertado que nos entregarão um estudo de viabilidade econômica sobre a implantação do e o entorno do Aeroporto de Vila Oliva em Caxias do Sul. Seria um aeroporto internacional destinado à cargas e passageiros. É uma regiaão de turismo e transporte de cargas. Trata-se de um empreendimento da mais alta importância para o Estado. Agora, se analisará com propriedade a viabilidade para esse projeto”, afirma.
Segundo, Wisintainer, o governo gaúcho se demonstrou favorável em contar com um parceiro comercial para a instituição de futuras parceria público-privadas (PPP). Além disso, a empresa estaria aberta à oportunidades de investimentos em infraestrutura e para a execução de obras no Estado. “Tratamos sobre outros investimentos de infraestrutura em projetos de grande porte, mas que ainda são bastante incipientes”, avalia.
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