Prefeito de Caxias vetará reajuste de salários aprovado pela Câmara

A polêmica sobre o reajuste se instaurou essa semana em torno do decreto municipal 17.277, assinado pelo próprio prefeito, que congela os salários dos cargos em questão de 1° de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016.


Caxias do Sul - 17/07/2015
Créditos: Mauro Teixeira/RSCOM
   O Prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa vetará o reajuste salarial dele próprio, do vice-prefeito e dos secretários municipais, aprovado pela Câmara de Vereadores esta semana. O anúncio foi feito na manhã desta sexa-feira, 17 de julho em coletiva de imprensa, na Prefeitura. E a maioria dos vereadores presentes na sessão da última quarta-feira, acabaram optando por aprovar os projetos de lei 81 e 82/2015 que concede aumento de 5,26% nos salários.
   A polêmica sobre o reajuste se instaurou essa semana em torno do decreto municipal 17.277, assinado pelo próprio prefeito, que congela os salários dos cargos em questão de 1° de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016.     Demonstrando-se incomodado, Alceu Barbosa Velho disse ter sido julgado antes de se manifestar. Segundo ele, o reajuste do salário com o índice da inflação não seria nada absurdo e que o salário de R$ 21 baixa para R$ 16 mil com os descontos de Imposto de Renda e outras contribuições. Contudo, disse, não partirá de Caxias a ideia de ignorar a crise."Caxias não vai virar um Rio Grande e nem uma Grécia. O exemplo partirá da Prefeitura. Não sou demagogo. Vou vetar porque o momento exige."
   Com o aumento aprovado, o salário do chefe do executivo caxiense passaria dos atuais R$ 21.529,01 para R$ 22.661,43. O vice-prefeito Antonio Feldmann(PMDB) sairia de R$ 15.078,52 para R$ 15.871,65. Os secretários municipais, por fim, teriam aumento de R$13.466,88 para R$ 14.175,23 em seus subsídios mensais. Vale frisar que os aumentos só passam a vale caso sejam sancionados pelo perfeito. O prefeito falou ainda que o reajuste dos servidores será mantido em 2,33% "A soma dos aumentos concedidos aos servidores chega a 7,89% de outubro do ano passado a julho e isso é mais que a inflação", frisou.
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