A Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde e Ação Social de Salvador do Sul conta com o apoio da população no trabalho de prevenção à dengue. Os cuidados para evitar acúmulo de água precisam ser redobrados, especialmente no período considerado crítico para a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti, que vai de outubro a maio, por fatores como a temperatura mais elevada e a umidade.
     Entre os pontos que mais preocupam a equipe da vigilância, estão os cemitérios do município. A limpeza dos vasos de flores deve ser frequente. Outro alerta é que deve ser evitado o embrulho dos vasos com plástico, para que não ocorra acumulo de água.
     Há alguns anos, a comunidade salvadorense ficou em alerta por conta da localização de larvas do mosquito transmissor num ponto de observação no Parque Municipal. Atualmente, são realizadas vistorias periódicas nas sete armadilhas e nove pontos estratégicos (oficinas mecânicas, borracharias e cemitérios, entre outros).
     Entre as características mais comuns do Aedes Aegypti, estão o tamanho menor em relação ao mosquito comum, é escuro e rajado de branco, só pica as pessoas durante o dia e a fêmea fixa seus ovos nas bordas de recipientes com água parada, que, portanto, deve ser evitada ou tratada com cloro, no caso de piscinas.
     Outras medidas necessárias são o fechamento de sacos plásticos, manter lixeiras tampadas, evitar o acumulo de lixo, guardar garrafas e baldes de cabeça para baixo, manter caixas d’água fechadas, manter as calhas limpas, colocar areia nos vasos de plantas e entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou os guardar em local coberto.
    Como possíveis sintomas da dengue, que pode até levar ao óbito, estão febre alta e sensação de fraqueza, dor nos olhos, de cabeça, em juntas e músculos, manchas avermelhadas pelo corpo, falta de apetite e sangramentos de nariz e gengivas.