Junto com Boeing, Embraer busca usar só biocombustível em aeronaves
Hoje, a mistura máxima certificada na indústria é de 10% de bioquerosene para 90% de QAV
Tecnologia - 07/07/2016

Créditos: Foto Divulgação
RIO DE JANEIRO - O vice-presidente-executivo de operações da Embraer, Mauro Kern, disse nesta quinta-feira que o objetivo das pesquisas desenvolvidas em parceria com a Boeing sobre bioquerosene de aviação de cana-de-açúcar é tornar uma realidade a troca completa do querosene fóssil pelo biocombustível, no longo prazo. Atualmente, a mistura máxima certificada na indústria é de 10% de bioquerosene para 90% de QAV.
“Sim, podemos ver no futuro o uso de 100% do biocombustível [nas aeronaves Embraer]. O trabalho [de pesquisa] é para tornar isso uma possibilidade”, disse o executivo, durante cerimônia de apresentação da aeronave Embraer E170 que será utilizada para testes conjuntos voltados para o desenvolvimento de tecnologias direcionadas ao aumento da eficiência operacional das aeronaves e ao meio ambiente.
Segundo Kern, é difícil prever quando o uso de 100% de biocombustível nos voos comerciais será uma realidade. Ele disse que as discussões no governo em torno de um limite para a alíquota de ICMS sobre QAV e o cenário de baixa dos preços do petróleo, favorável ao consumo de querosene fóssil, não muda em nada a necessidade de investimentos em pesquisa para desenvolvimento de biocombustíveis.
“É uma jornada de longo prazo. [As pesquisas] não se atêm a aspectos circunstanciais de preço ou tributação”, comentou.
Kern destacou que o foco das pesquisas da Embraer e da Boeing no Brasil está direcionado para o desenvolvimento do bioquerosene a partir da cana, mas que outras matérias-primas não estão descartadas. “Entendemos que para o futuro serão necessárias várias fontes de biocombustíveis”, afirmou.
Questionado sobre a possibilidade de uso do etanol em voos comerciais, a exemplo do uso nos aviões agrícolas fabricados pela empresa, o executivo disse que esta não é a pretensão da companhia e que os motores de aeronaves destinadas a voos comerciais (motores a reação) são diferentes dos motores dos aviões agrícolas (a pistão).
“Toda a pesquisa pressupõe que o bicombustível tem que ser compatível com motores atuais ou motores futuros que também consumam QAV. Não se trata de desenvolver novos motores para biocombustíveis, mas desenvolver biocombustíveis para os motores”, disse.
“Sim, podemos ver no futuro o uso de 100% do biocombustível [nas aeronaves Embraer]. O trabalho [de pesquisa] é para tornar isso uma possibilidade”, disse o executivo, durante cerimônia de apresentação da aeronave Embraer E170 que será utilizada para testes conjuntos voltados para o desenvolvimento de tecnologias direcionadas ao aumento da eficiência operacional das aeronaves e ao meio ambiente.
Segundo Kern, é difícil prever quando o uso de 100% de biocombustível nos voos comerciais será uma realidade. Ele disse que as discussões no governo em torno de um limite para a alíquota de ICMS sobre QAV e o cenário de baixa dos preços do petróleo, favorável ao consumo de querosene fóssil, não muda em nada a necessidade de investimentos em pesquisa para desenvolvimento de biocombustíveis.
“É uma jornada de longo prazo. [As pesquisas] não se atêm a aspectos circunstanciais de preço ou tributação”, comentou.
Kern destacou que o foco das pesquisas da Embraer e da Boeing no Brasil está direcionado para o desenvolvimento do bioquerosene a partir da cana, mas que outras matérias-primas não estão descartadas. “Entendemos que para o futuro serão necessárias várias fontes de biocombustíveis”, afirmou.
Questionado sobre a possibilidade de uso do etanol em voos comerciais, a exemplo do uso nos aviões agrícolas fabricados pela empresa, o executivo disse que esta não é a pretensão da companhia e que os motores de aeronaves destinadas a voos comerciais (motores a reação) são diferentes dos motores dos aviões agrícolas (a pistão).
“Toda a pesquisa pressupõe que o bicombustível tem que ser compatível com motores atuais ou motores futuros que também consumam QAV. Não se trata de desenvolver novos motores para biocombustíveis, mas desenvolver biocombustíveis para os motores”, disse.
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