Com fim da parceria com a revista France Football na tradicional Bola de Ouro, a Fifa criou outra premiação, o 'Best' (melhor, em inglês), com entrega em uma cerimônia de gala marcada para o dia 9 de janeiro, em Zurique, informou a entidade nesta quinta-feira.
     Como acontecia nos anos anteriores, os prêmios contemplam os melhores jogadores e treinadores do ano, no masculino e no feminino.
     Os quatro vencedores serão escolhidos por meio de uma votação dos treinadores e capitães de cada seleção nacional, além de 200 jornalistas do mundo inteiro e da participação do público pela internet.
     Também foi mantido o Prêmio Puskas do gol mais bonito do ano, vencido no ano passado pelo brasileiro Wendell Lira, que saiu do anonimato garças à pintura anotada com o modesto Goinésia, em partida do campeonato estadual.
     A Fifa e a revista France Football anunciaram em setembro o fim da parceria iniciada em 2010.
     A revista francesa, que criou o prêmio Bola de Ouro em 1956, já divulgou os nomes dos trinta atletas indicados, com Neymar como único representante brasileiro. Apenas jornalistas participam da votação e o vencedor será conhecido no dia 13 de dezembro.
     O prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa já existia antes da parceria com a France Football, desde 1991.
     Ronaldo 'Fenômeno', por exemplo, levou três vezes o prêmio da Fifa (1996, 1997 e 2002), mas 'apenas' duas vezes o da revista (1997 e 2002). Já Ronaldinho Gaúcho foi eleito duas vezes melhor do mundo pela entidade (2004 e 2005) e levou a Bola de Ouro apenas em 2005.
     Nas últimas duas premiações, o último vencedor brasileiro foi Kaká, em 2007, antes do início da hegemonia da dupla Messi - Cristiano Ronaldo, que dividiram os últimos oito prêmios (cinco para o argentino e três para o português).