Vereadora Tata abre debate sobre a circulação de veículos de tração animal
Parlamentar apresentou proposta de redução gradual deste meio de transporte no distrito Sede
Venâncio Aires - 18/01/2017
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Créditos: Vanessa Behling/AI Câmara
Com o objetivo de abrir a discussão sobre o tema, a vereadora Tata Haussen Oliveira (Rede Sustentabilidade) protocolou uma proposta inicial de projeto de lei na Câmara de Vereadores para que haja a redução gradual da circulação dos veículos de tração animal (VTAs) no distrito Sede de Venâncio Aires. A iniciativa vem atender uma demanda que é de muitos venâncio-airenses, pois os recorrentes casos de maus-tratos a cavalos no município têm mobilizado as entidades de proteção aos animais e também inúmeras pessoas nas redes sociais que clamam por uma atitude por parte do poder público.
A proposição segue o exemplo de outros municípios que já aprovaram legislação nesse sentido, como é o caso de Santa Cruz do Sul. Em seu pronunciamento na tribuna da Câmara de Vereadores desta segunda-feira, 16, a parlamentar aproveitou para defender a proposta. “O objetivo é trazer essa discussão para a Casa e juntamente com os colegas buscarmos uma solução para os casos de maus-tratos aos cavalos, animais carregados de simbologia para o povo gaúcho e que merecem respeito”, destacou a vereadora da Rede.
Além da preocupação com os maus-tratos aos animais, a parlamentar tem defendido que a circulação de VTAs já não condiz com a realidade do trânsito da cidade, uma vez que o animal pode se descontrolar e causar acidentes graves.
Na tribuna, Tata ressaltou que a sua preocupação com o tema vem desde o período de campanha, quando foi procurada para que dedicasse atenção à pauta durante o seu então possível mandato. Ela também citou alguns dos casos mais recentes de maus-tratos, um deles ocorrido no último dia 6, quando uma égua foi encontrada já sem vida e com a perna direita quebrada. Segundo relato da entidade Amigo Bicho, o animal era utilizado para tração devido aos diversos ferimentos encontrados pelo corpo.
Ainda que possa haver exceções, Tata alertou para o fato de que os cavalos são submetidos a cargas excessivas de peso e muitas vezes não recebem uma alimentação adequada, pois os proprietários dificilmente dispõem de espaço adequado para a criação. Além disso, chamou a atenção para a necessidade de que haja o cumprimento das exigências sanitárias, como possuir a vacina contra o mormo.
Tata enfatizou que sua intenção é despertar uma real discussão na comunidade venâncio-airense com o intuito de resolver os transtornos gerados pelo uso de VTAs, pois existem meios alternativos de transporte para os usuários e que já são bastante utilizados por catadores de material reciclável. Nesse sentido, para que a iniciativa tenha o êxito desejado, acrescentou a importância de instigar os condutores a migrarem de veículo.
Defensora do debate e não do embate de ideias, a vereadora ressaltou que pretende promover uma audiência pública para a comunidade possa opinar sobre o assunto e propor alternativas à circulação de VTAs.
A proposição segue o exemplo de outros municípios que já aprovaram legislação nesse sentido, como é o caso de Santa Cruz do Sul. Em seu pronunciamento na tribuna da Câmara de Vereadores desta segunda-feira, 16, a parlamentar aproveitou para defender a proposta. “O objetivo é trazer essa discussão para a Casa e juntamente com os colegas buscarmos uma solução para os casos de maus-tratos aos cavalos, animais carregados de simbologia para o povo gaúcho e que merecem respeito”, destacou a vereadora da Rede.
Além da preocupação com os maus-tratos aos animais, a parlamentar tem defendido que a circulação de VTAs já não condiz com a realidade do trânsito da cidade, uma vez que o animal pode se descontrolar e causar acidentes graves.
Na tribuna, Tata ressaltou que a sua preocupação com o tema vem desde o período de campanha, quando foi procurada para que dedicasse atenção à pauta durante o seu então possível mandato. Ela também citou alguns dos casos mais recentes de maus-tratos, um deles ocorrido no último dia 6, quando uma égua foi encontrada já sem vida e com a perna direita quebrada. Segundo relato da entidade Amigo Bicho, o animal era utilizado para tração devido aos diversos ferimentos encontrados pelo corpo.
Ainda que possa haver exceções, Tata alertou para o fato de que os cavalos são submetidos a cargas excessivas de peso e muitas vezes não recebem uma alimentação adequada, pois os proprietários dificilmente dispõem de espaço adequado para a criação. Além disso, chamou a atenção para a necessidade de que haja o cumprimento das exigências sanitárias, como possuir a vacina contra o mormo.
Tata enfatizou que sua intenção é despertar uma real discussão na comunidade venâncio-airense com o intuito de resolver os transtornos gerados pelo uso de VTAs, pois existem meios alternativos de transporte para os usuários e que já são bastante utilizados por catadores de material reciclável. Nesse sentido, para que a iniciativa tenha o êxito desejado, acrescentou a importância de instigar os condutores a migrarem de veículo.
Defensora do debate e não do embate de ideias, a vereadora ressaltou que pretende promover uma audiência pública para a comunidade possa opinar sobre o assunto e propor alternativas à circulação de VTAs.
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