Protestos contra violência policial, após estupro de jovem, continuam na periferia de Paris
Nesta terça-feira (7) houve mais uma noite de tensão na periferia parisiense em protesto contra a violência policial e a grave agressão sexual de um jovem negro no dia 2 de fevereiro. Apesar de mais calma que as precedentes, aconteceram confrontos e cenas
Internacional - 08/02/2017

Créditos: AFP
Centenas de manifestantes, a maioria jovens, cercados por um forte esquema policiail, gritavam palavras de ordem como "sem Justiça não há paz" ou "polícia, estrupadores e assassinos".
Em seguida, alguns manifestantes tentaram colocar fogo em uma escola maternal, em uma concessionária e uma delegacia. Segundo a polícia, 17 pessoas foram detidas para averiguação.
Nas três primeiras noites de protestos, 26 pessoas foram detidas, cerca de 10 carros foram incendiados ou depredados. Nos confrontos, a polícia usou balas reais para dispersar os manifestantes.
A grave agressão sofrida pelo jovem Théo, de 22 anos, gerou uma onda de indignação e emoção. Na noite de quinta para sexta-feira da semana passada, quatro policiais que tentavam deter o jovem em Aulnay-sous-Bois o agrediram violentamente e um deles chegou a estuprar Theo com um cassetete. Visita surpresa do presidente francês
O jovem teve que ser operado e está internado em um hosptial da região. Na terça-feira, ela recebeu a visita surpresa do presidente francês, François Hollande. O chefe de Estado pediu que a população tenha confiança na Justiça. Théo pediu que os moradores da região "parem com essa guerra", mas, por enquanto, seu pedido ainda não foi ouvido.
Os quatro policiais envolvidos na agressão foram suspensos. Um deles foi indiciado no domingo (5) por estupro, e os três outros por violência voluntária. Associações antiracistas denunciaram na manhã desta quarta-feira um ato violento "com conotação sexual e racista".
A violência policial contra jovens nos subúrbios parisienses é frequente. No verão de 2016, outro jovem negro, Adama Traoré, foi violentamente agredido no momento de sua detenção e morreu, provocando uma onda de indignação e protestos.
Em seguida, alguns manifestantes tentaram colocar fogo em uma escola maternal, em uma concessionária e uma delegacia. Segundo a polícia, 17 pessoas foram detidas para averiguação.
Nas três primeiras noites de protestos, 26 pessoas foram detidas, cerca de 10 carros foram incendiados ou depredados. Nos confrontos, a polícia usou balas reais para dispersar os manifestantes.
A grave agressão sofrida pelo jovem Théo, de 22 anos, gerou uma onda de indignação e emoção. Na noite de quinta para sexta-feira da semana passada, quatro policiais que tentavam deter o jovem em Aulnay-sous-Bois o agrediram violentamente e um deles chegou a estuprar Theo com um cassetete. Visita surpresa do presidente francês
O jovem teve que ser operado e está internado em um hosptial da região. Na terça-feira, ela recebeu a visita surpresa do presidente francês, François Hollande. O chefe de Estado pediu que a população tenha confiança na Justiça. Théo pediu que os moradores da região "parem com essa guerra", mas, por enquanto, seu pedido ainda não foi ouvido.
Os quatro policiais envolvidos na agressão foram suspensos. Um deles foi indiciado no domingo (5) por estupro, e os três outros por violência voluntária. Associações antiracistas denunciaram na manhã desta quarta-feira um ato violento "com conotação sexual e racista".
A violência policial contra jovens nos subúrbios parisienses é frequente. No verão de 2016, outro jovem negro, Adama Traoré, foi violentamente agredido no momento de sua detenção e morreu, provocando uma onda de indignação e protestos.
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