Estado Islâmico reivindica lançamento de foguetes contra Israel
O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta quinta-feira (9) o lançamento de dois foguetes, a partir da península egípcia do Sinai, que caíram na cidade israelense de Eilat, às margens do Mar Vermelho, no sul do país. Não houve feridos.
Internacional - 09/02/2017

Torre de controle na fronteira entre Egito e Israel - Créditos: Reuters
Algumas horas após os disparos, dois palestinos, Hossam al-Sufi, de 24 anos, e Mohammed al-Aqra, de 38 anos, foram mortos 200 km mais ao norte no Sinaï, na fronteira com a Faixa de Gaza. Cinco outras pessoas ficaram feridas.
O porta-voz do ministério da Saúde de Gaza acusou o exército israelense, que nega qualquer envolvimento nas mortes. Porém a sucessão de acontecimentos nutriu as especulações sobre um ato de represália.
Mortos e feridos foram levados para um hospital no enclave palestino. Eles trabalhavam em um dos túneis de contrabando sob a fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza, sujeita aos bloqueios israelense e egípcio, segundo uma fonte de segurança do grupo islamita Hamas.
Se for comprovada a participação do exército israelense, o ataque poderia indicar que Israel atua no Egito, um dos dois únicos países árabes com os quais fez a paz. O outro é a Jordânia. Organizações salafistas
Israel responde sistematicamente aos disparos de projéteis de Gaza, que são comumente atribuídos a organizações salafistas. Mas Israel aponta o Hamas como responsável pelo que acontece no território.
No entanto, o foguetes de quarta-feira à noite foram os primeiros desde 2015 a partir do Sinai, disse Ely Karmon, analista do Instituto Internacional de Luta contra o Terrorismo, em Israel.
"Se foi Israel que atingiu o túnel, está claro que o governo acha que o Hamas tem algo a ver com os foguetes em Eilat", acrescentou. "Talvez Israel acredite que alguns desses jihadistas vêm do Hamas ou receberam armas deles."
Dos vários foguetes lançados na quarta-feira (7) à noite, o sistema de defesa israelense "Domo de Ferro" interceptou três deles, e outro não atingiu a cidade.A facção egípcia do EI escreveu nas redes sociais: "Graças a Deus, uma ala militar disparou vários foguetes contra Eilat".
O Sinai é cenário de confrontos frequentes entre soldados e policiais egípcios com membros da organização Província do Sinai, vinculado ao EI, que antes era conhecido como Ansar Beit Al-Maqdess.
Esse grupo foi criado em março de 2011 com o objetivo de atacar Israel, que faz fronteira com o Sinai, e evitar a cooperação entre Egito e Israel. Mas ele tem atacado principalmente o regime do presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi desde que, em julho de 2013, derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi.
O porta-voz do ministério da Saúde de Gaza acusou o exército israelense, que nega qualquer envolvimento nas mortes. Porém a sucessão de acontecimentos nutriu as especulações sobre um ato de represália.
Mortos e feridos foram levados para um hospital no enclave palestino. Eles trabalhavam em um dos túneis de contrabando sob a fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza, sujeita aos bloqueios israelense e egípcio, segundo uma fonte de segurança do grupo islamita Hamas.
Se for comprovada a participação do exército israelense, o ataque poderia indicar que Israel atua no Egito, um dos dois únicos países árabes com os quais fez a paz. O outro é a Jordânia. Organizações salafistas
Israel responde sistematicamente aos disparos de projéteis de Gaza, que são comumente atribuídos a organizações salafistas. Mas Israel aponta o Hamas como responsável pelo que acontece no território.
No entanto, o foguetes de quarta-feira à noite foram os primeiros desde 2015 a partir do Sinai, disse Ely Karmon, analista do Instituto Internacional de Luta contra o Terrorismo, em Israel.
"Se foi Israel que atingiu o túnel, está claro que o governo acha que o Hamas tem algo a ver com os foguetes em Eilat", acrescentou. "Talvez Israel acredite que alguns desses jihadistas vêm do Hamas ou receberam armas deles."
Dos vários foguetes lançados na quarta-feira (7) à noite, o sistema de defesa israelense "Domo de Ferro" interceptou três deles, e outro não atingiu a cidade.A facção egípcia do EI escreveu nas redes sociais: "Graças a Deus, uma ala militar disparou vários foguetes contra Eilat".
O Sinai é cenário de confrontos frequentes entre soldados e policiais egípcios com membros da organização Província do Sinai, vinculado ao EI, que antes era conhecido como Ansar Beit Al-Maqdess.
Esse grupo foi criado em março de 2011 com o objetivo de atacar Israel, que faz fronteira com o Sinai, e evitar a cooperação entre Egito e Israel. Mas ele tem atacado principalmente o regime do presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi desde que, em julho de 2013, derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi.
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