Equador: Lenin Moreno pode vencer já no primeiro turno
Os equatorianos foram às urnas neste domingo (19) para o primeiro turno das eleições presidenciais, que indicam uma vitória de Lenin Moreno, ex-vice-presidente do chefe de Estado Rafael Correa
Internacional - 20/02/2017

O candidato às eleições presidenciais do Equador, Lenin Moreno - Créditos: REUTERS/Mariana Bazo
O representante do movimento do Aliança País, Lenin Moreno, teve 38,9% dos votos e deve vencer já no primeiro turno. O segundo colocado, o ex-banqueiro Guilhermo Lasso, do partido conservador Criando Oportunidades, obteve 28,5%. No Equador, um candidato pode vencer no 1° turno se obtiver pelo menos 40% dos votos e com uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo colocado.
Os últimos resultados, que correspondem a 82,52% dos votos apurados, foram publicados por volta da 1h45 da madrugada pelo Conselho Nacional Eleitoral, que pediu à imprensa que aguardasse “a apuração dos votos” antes de anunciar um vencedor ou um eventual segundo turno.
Segundo o órgão, ainda faltam os resultados de Manabi, província da costa do Pacífico devastada pelo terremoto de abril de 2016, e também dos equatorianos que vivem no exterior.
O atual presidente, Rafael Correa, deixa o cargo depois de três mandatos e dez anos no poder, e um país modernizado e com menos desigualdade social. Em compensação, o Equador está ameaçado por uma grave crise econômica, que causa descontentamento na classe média equatoriana.
Além da escolha do sucessor de Correa, mais de 12 milhões de equatorianos votaram nas eleições legislativas para eleger 137 deputados. Os resultados parciais ainda não permitem confirmar se o partido de Correia vai garantir dois terços da assembleia.
Corrupção também preocupa a população
A corrupção também preocupa a população equatoriana. Um dos casos mais emblemáticos dos últimos tempos envolve a construtora Odebrecht. De acordo com a Justiça americana, a Odebrecht pagou US$ 33,5 milhões de propinas entre 2007 e 2016 a funcionários equatorianos.
O asilo político de Julien Assange, fundador do site Wikileaks, também estaria garantido num eventual mandato de Moreno. Já Guilhermo Lasso disse que o expulsaria da embaixada em Londres nos primeiros 30 dias de governo.
Os últimos resultados, que correspondem a 82,52% dos votos apurados, foram publicados por volta da 1h45 da madrugada pelo Conselho Nacional Eleitoral, que pediu à imprensa que aguardasse “a apuração dos votos” antes de anunciar um vencedor ou um eventual segundo turno.
Segundo o órgão, ainda faltam os resultados de Manabi, província da costa do Pacífico devastada pelo terremoto de abril de 2016, e também dos equatorianos que vivem no exterior.
O atual presidente, Rafael Correa, deixa o cargo depois de três mandatos e dez anos no poder, e um país modernizado e com menos desigualdade social. Em compensação, o Equador está ameaçado por uma grave crise econômica, que causa descontentamento na classe média equatoriana.
Além da escolha do sucessor de Correa, mais de 12 milhões de equatorianos votaram nas eleições legislativas para eleger 137 deputados. Os resultados parciais ainda não permitem confirmar se o partido de Correia vai garantir dois terços da assembleia.
Corrupção também preocupa a população
A corrupção também preocupa a população equatoriana. Um dos casos mais emblemáticos dos últimos tempos envolve a construtora Odebrecht. De acordo com a Justiça americana, a Odebrecht pagou US$ 33,5 milhões de propinas entre 2007 e 2016 a funcionários equatorianos.
O asilo político de Julien Assange, fundador do site Wikileaks, também estaria garantido num eventual mandato de Moreno. Já Guilhermo Lasso disse que o expulsaria da embaixada em Londres nos primeiros 30 dias de governo.
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