Assembleia Geral da ONU quer eliminação total de armas nucleares

Segundo o embaixador da entidade, Peter Thomson, este tipo de armamento ainda impõe riscos inaceitáveis para a humanidade


Internacional - 27/03/2017
Embaixador Peter Thomson, presidente da Assembleia Geral da ONU
Embaixador Peter Thomson, presidente da Assembleia Geral da ONU - Créditos: UN Photo
     A Assembleia Geral das Nações Unidas iniciou nesta segunda-feira (27) as negociações de um acordo para proibir as armas nucleares e a eliminação total dos arsenais existentes. O encontro ocorrerá em duas fases: a primeira de hoje até sexta-feira (1º ) e a segunda entre 15 de junho e 7 de julho. As informações são da ONU News.
    O presidente da Assembleia Geral, embaixador Peter Thomson – cujo mandato vai até setembro de 2017 -não pôde participar da abertura, mas suas declarações foram lidas pelo embaixador de Bangladesh na Organização das Nações Unidas, Masud Bin Momen.
    Na nota, Thomson lembra que a ONU tenta eliminar as armas nucleares há mais de 70 anos, mas que, ainda assim, está difícil visualizar um mundo sem este tipo de armamento. Ele explicou que os estoques de armas nucleares hoje são os menores desde o fim da Guerra Fria. Mas destaca que essas armas ainda existem, impondo riscos inaceitáveis para a humanidade.

Desenvolvimento Sustentável
     Segundo Peter Thomson, uma simples falha técnica numa arma nuclear pode causar "danos inimagináveis, com mortes em massa, destruição e consequências de longo prazo para o meio ambiente, a economia e a saúde".
     Na nota, ele lamenta que esse tipo de armamento continue sendo motivo de medo e de desconfiança entre países. O presidente da Assembleia Geral gostaria que o dinheiro investido em armas nucleares fosse utilizado em ações para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030.
     Os ODS – adotados formalmente em setembro de 2015 por todos os 193 países-membros da ONU – têm entre suas propostas erradicar a fome e a pobreza, promover a agricultura sustentável, saúde, educação e igualdade de gênero, além de garantir a todos o acesso à água, ao saneamento e à energia sustentável, o crescimento econômico, emprego, a industrialização, cidades sustentáveis e a redução da desigualdade.

[Fonte:   Agência Brasil ]
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