STJD diz que comprovou falsificação de e-mails do caso Victor Ramos
Segundo o órgão, peritos comprovaram que dossiê colorado que continha documentos e supostos e-mails trocados por funcionários da CBF com dirigentes do Vitória era falso
Esporte - 30/03/2017

O jogador Victor Ramos - Créditos: Foto/Divulgação
Sem a presença do ex-presidente do Internacional, Vitório Piffero, e dos advogados que defendem o clube colorado, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol) divulgou durante a audiência realizada nesta quinta-feira que parte dos e-mails utilizados pelo clube no caso Victor Ramos foi falsificada.
De acordo com nota do STJD, peritos de São Paulo e Rio de Janeiro "comprovaram a falsificação de parte dos e-mails inseridos em processos de interesse do Inter".
As falsificações se referem a "forma e conteúdo, subtração de palavras, textos, nomes e frases, além de inserção indevida de palavras, letras e assinaturas, modificações essas de conteúdo capazes de descaracterizar o seu sentido original".
O ex-presidente do Inter foi intimado a comparecer na audiência desta quinta, juntamente com os advogados do clube, para prestar esclarecimentos no inquérito. O motivo do não comparecimento foi "problema de saúde e compromissos profissionais".
O STJD informa que será marcada nova audiência para ouvir o dirigente.
O Internacional apresentou ano passado um dossiê em que supostamente provava que a contratação do zagueiro Victor Ramos não respeitou as regras da Fifa por ter sido registrada na CBF fora da data-prazo estipulada pela entidade máxima do futebol.
O dossiê tinha documentos e supostos e-mails trocados por funcionários da CBF com dirigentes do Vitória que comprovariam o erro denunciado pelo Internacional.
O clube colorado foi rebaixado para a Série B do Brasileiro no final do ano passado. Caso o Vitória fosse punido pela escalação irregular de Victor Ramos, como queria a equipe gaúcha, acabaria punido com a perda de pontos e seria rebaixado no lugar do Inter.
A controvérsia sobre o assunto teve desdobramentos também no STJD. No começo de fevereiro, o tribunal acatou pedido feito CBF e abriu inquérito contra o clube por suposta falsificação de documentos envolvendo o seu diretor de registros, Reynaldo Buzzoni.
Ele chegou a protocolar em cartório uma série de e-mails nos quais as suas afirmações referendam a argumentação do próprio Inter: de que a transferência não podia ser nacional.
No fim de fevereiro, a Comissão de Prerrogativas da OAB do Rio Grande do Sul ingressou com pedido de acompanhamento da investigação movida pelo STJD contra o Inter, sob a acusação de falsificação de documentos. A suspeita é que o órgão esteja violando os direitos dos advogados, uma vez que os representantes colorados estão impedidos de acessar as peças da investigação.
De acordo com nota do STJD, peritos de São Paulo e Rio de Janeiro "comprovaram a falsificação de parte dos e-mails inseridos em processos de interesse do Inter".
As falsificações se referem a "forma e conteúdo, subtração de palavras, textos, nomes e frases, além de inserção indevida de palavras, letras e assinaturas, modificações essas de conteúdo capazes de descaracterizar o seu sentido original".
O ex-presidente do Inter foi intimado a comparecer na audiência desta quinta, juntamente com os advogados do clube, para prestar esclarecimentos no inquérito. O motivo do não comparecimento foi "problema de saúde e compromissos profissionais".
O STJD informa que será marcada nova audiência para ouvir o dirigente.
O Internacional apresentou ano passado um dossiê em que supostamente provava que a contratação do zagueiro Victor Ramos não respeitou as regras da Fifa por ter sido registrada na CBF fora da data-prazo estipulada pela entidade máxima do futebol.
O dossiê tinha documentos e supostos e-mails trocados por funcionários da CBF com dirigentes do Vitória que comprovariam o erro denunciado pelo Internacional.
O clube colorado foi rebaixado para a Série B do Brasileiro no final do ano passado. Caso o Vitória fosse punido pela escalação irregular de Victor Ramos, como queria a equipe gaúcha, acabaria punido com a perda de pontos e seria rebaixado no lugar do Inter.
A controvérsia sobre o assunto teve desdobramentos também no STJD. No começo de fevereiro, o tribunal acatou pedido feito CBF e abriu inquérito contra o clube por suposta falsificação de documentos envolvendo o seu diretor de registros, Reynaldo Buzzoni.
Ele chegou a protocolar em cartório uma série de e-mails nos quais as suas afirmações referendam a argumentação do próprio Inter: de que a transferência não podia ser nacional.
No fim de fevereiro, a Comissão de Prerrogativas da OAB do Rio Grande do Sul ingressou com pedido de acompanhamento da investigação movida pelo STJD contra o Inter, sob a acusação de falsificação de documentos. A suspeita é que o órgão esteja violando os direitos dos advogados, uma vez que os representantes colorados estão impedidos de acessar as peças da investigação.
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