Defesa deve receber incentivos para aumentar competitividade
Peso do setor no PIB brasileiro supera os R$ 200 bilhões. Além de gerar empregos, a área beneficia a indústria nacional como um todo
Tecnologia - 04/04/2017

Governo federal prepara política para dar maior eficiência às relações comerciais na indústria de defesa - Créditos: Arquivo/Agência Brasil
O setor de defesa no Brasil deve ganhar incentivos governamentais para aumentar a competitividade e participação no mercado internacional. O anúncio foi feito nesta terça-feira (4) pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, na abertura da Feira Internacional de Defesa e Segurança (LAAD).
Segundo Jungmann, as ações vão incluir uma linha de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para financiar países que comprem produtos da base industrial de defesa brasileira, instrumentos de seguro aos fabricantes nacionais e, também, um grupo na Câmara de Comércio Exterior (Camex) que tratará exclusivamente do setor.
"Precisamos dotar o setor de uma política específica, com instrumentos robustos, que confiram maior eficiência nas nossas relações comerciais", disse o ministro.
Jungmann destacou que a indústria de defesa serviu de base para avanços tecnológicos na história como o GPS, o micro-ondas e o teflon e disse acreditar que o setor pode contribuir para que a economia cresça com mais força. Ele explicou que incentivos são necessários porque o mercado de defesa é assimétrico entre os países concorrentes e não conta com as mesmas regras que outros setores na Organização Mundial do Comércio (OMC).
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também disse que o setor é uma área importante e que se beneficia de mudanças estruturais que vêm ocorrendo na economia brasileira. O peso do setor no Produto Interno Bruto (PIB) supera os R$ 200 bilhões, e Meirelles destaca que, além de gerar empregos de renda maior que a média brasileira, a área beneficia a indústria como um todo.
"A indústria da defesa é um importante polo gerador de tecnologia e de produtividade na economia."
Os ministros participaram da abertura da 11ª edição da feira, considerada o mais importante evento da área de defesa da América Latina. Em pavilhões do Riocentro, o evento conta com a exposição de 600 marcas das áreas de engenharia naval e aeronáutica, equipamentos pessoais e táticos, armamentos, sistemas e soluções. Cerca de 150 dessas empresas são brasileiras, representam um setor que corresponde a 3,7% do Produto Interno Bruto do País e gera 30 mil empregos diretos.
Segundo Jungmann, as ações vão incluir uma linha de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para financiar países que comprem produtos da base industrial de defesa brasileira, instrumentos de seguro aos fabricantes nacionais e, também, um grupo na Câmara de Comércio Exterior (Camex) que tratará exclusivamente do setor.
"Precisamos dotar o setor de uma política específica, com instrumentos robustos, que confiram maior eficiência nas nossas relações comerciais", disse o ministro.
Jungmann destacou que a indústria de defesa serviu de base para avanços tecnológicos na história como o GPS, o micro-ondas e o teflon e disse acreditar que o setor pode contribuir para que a economia cresça com mais força. Ele explicou que incentivos são necessários porque o mercado de defesa é assimétrico entre os países concorrentes e não conta com as mesmas regras que outros setores na Organização Mundial do Comércio (OMC).
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também disse que o setor é uma área importante e que se beneficia de mudanças estruturais que vêm ocorrendo na economia brasileira. O peso do setor no Produto Interno Bruto (PIB) supera os R$ 200 bilhões, e Meirelles destaca que, além de gerar empregos de renda maior que a média brasileira, a área beneficia a indústria como um todo.
"A indústria da defesa é um importante polo gerador de tecnologia e de produtividade na economia."
Os ministros participaram da abertura da 11ª edição da feira, considerada o mais importante evento da área de defesa da América Latina. Em pavilhões do Riocentro, o evento conta com a exposição de 600 marcas das áreas de engenharia naval e aeronáutica, equipamentos pessoais e táticos, armamentos, sistemas e soluções. Cerca de 150 dessas empresas são brasileiras, representam um setor que corresponde a 3,7% do Produto Interno Bruto do País e gera 30 mil empregos diretos.
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