Somália declara estado de guerra e oferece anistia a membros do Al Shabab
Grupo rebelde ocupa regiões na área central e sul do país
Internacional - 06/04/2017

Comboio do exército da Somália - Créditos: ONU
O presidente da Somália, Mohammed Abdullahi "Farmaajo", declarou nesta quinta-feira (6) "estado de guerra" no país para acabar com o grupo jihadista Al Shabab, que ainda controla amplas zonas do sul e do centro do país, e ofereceu anistia aos terroristas que queiram se render.
A anistia governamental, à qual os membros da milícia poderão aderir em um prazo de 60 dias, está dirigida aos "jovens da Somália que foram enganados por lutadores estrangeiros", segundo o presidente somali.
"Damos uma oportunidade para que se entreguem antes que as balas os alcancem", acrescentou Abdullahi, que foi eleito presidente em 8 de fevereiro, pondo fim no processo eleitoral mais representativo do país em 47 anos.
Durante seu discurso, ele insistiu que a guerra para acabar com os jihadistas não é um objetivo só do governo, mas que todo o povo da Somália tem que permanecer unido para alcançá-lo. "O Al Shabab tem cerca de 5 mil combatentes, mas nós somos mais de 12 milhões de pessoas", disse.
O governo somali já ofereceu anistia aos terroristas em 2014, quando mais de 500 militantes do Al Shabab se renderam, segundo fontes da Iniciativa Barbaar, agência internacional de apoio à reinserção.
Extremismo
O Al Shabab anunciou em 2012 sua adesão formal à Al Qaeda e à luta por instaurar um estado islâmico de inspiração wahhabista (movimento religioso ultraconservador e extremista) na Somália, onde perpetra regularmente atentados contra civis, policiais, representantes do governo e militares.
O último deles ocorreu ontem (5), quando pelo menos oito pessoas morreram e várias ficaram feridas em um restaurante da capital, Mogadíscio, após um atentado com carro-bomba.
Apesar dos esforços do Exército somali e das tropas da Missão da União Africana na Somália, o Al Shabab segue tendo capacidade para efetuar ações em grande escala, tanto dentro como fora do país, segundo um recente relatório da ONU.
A anistia governamental, à qual os membros da milícia poderão aderir em um prazo de 60 dias, está dirigida aos "jovens da Somália que foram enganados por lutadores estrangeiros", segundo o presidente somali.
"Damos uma oportunidade para que se entreguem antes que as balas os alcancem", acrescentou Abdullahi, que foi eleito presidente em 8 de fevereiro, pondo fim no processo eleitoral mais representativo do país em 47 anos.
Durante seu discurso, ele insistiu que a guerra para acabar com os jihadistas não é um objetivo só do governo, mas que todo o povo da Somália tem que permanecer unido para alcançá-lo. "O Al Shabab tem cerca de 5 mil combatentes, mas nós somos mais de 12 milhões de pessoas", disse.
O governo somali já ofereceu anistia aos terroristas em 2014, quando mais de 500 militantes do Al Shabab se renderam, segundo fontes da Iniciativa Barbaar, agência internacional de apoio à reinserção.
Extremismo
O Al Shabab anunciou em 2012 sua adesão formal à Al Qaeda e à luta por instaurar um estado islâmico de inspiração wahhabista (movimento religioso ultraconservador e extremista) na Somália, onde perpetra regularmente atentados contra civis, policiais, representantes do governo e militares.
O último deles ocorreu ontem (5), quando pelo menos oito pessoas morreram e várias ficaram feridas em um restaurante da capital, Mogadíscio, após um atentado com carro-bomba.
Apesar dos esforços do Exército somali e das tropas da Missão da União Africana na Somália, o Al Shabab segue tendo capacidade para efetuar ações em grande escala, tanto dentro como fora do país, segundo um recente relatório da ONU.
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