Porta-aviões dos EUA e sua frota se dirigem à península coreana
Deslocamento de esquadra americana é uma resposta aos testes nucleares realizados pelo governo de Pyongyang
Internacional - 10/04/2017

O porta-aviões Carl Vinson (foto de arquivo) vai se posicionar na região a península coreana neste domingo (9) - Créditos: Arquivo/USS Naval Force
Menos de 48 horas após ter atacado uma base militar na Síria, os Estados Unidos parecem ter tomado uma posição em relação às ameaças da Coreia do Norte. Um porta-aviões americano e sua frota se dirigiram para a região da península coreana na madrugada de domingo (9).
O movimento coincide com a intenção de Washington de promover sua capacidade defensiva na região, frente às ambições nucleares da Coreia do Norte. O regime de Kim Jong-Un foi classificado neste domingo pelos Estados Unidos como "irresponsável e desestabilizador", devido a seu programa de testes de mísseis e de armamento nuclear.
"O comando do Pacífico dos Estados Unidos ordenou ao grupo aeronaval do porta-aviões 'USS Carl Vinson' que se mobilize como medida prudente, para manter sua disposição e presença no Pacífico", explicou o porta-voz Dave Benham. De acordo com ele, "a principal ameaça na região continua sendo a Coreia do Norte".
A Coreia do Norte realizou cinco testes nucleares nos últimos anos, dois deles em 2016. Imagens de satélite obtidas por Washington mostram que Pyongyang pode estar se preparando para a sexta operação.
Operação acontece depois de reunião de Trump com Xi Jinping
O movimento americano no oceano Pacífico é registrado poucos dias depois de uma reunião do presidente americano, Donald Trump, e do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, nos Estados Unidos. Um dos assuntos discutidos pelos dois líderes foi o programa nuclear norte-coreano. Xi Jinping, aliado de Kim Jong-Un, foi convidado a pressionar Pyongyang a colocar um fim em seus testes nucleares e balísticos.
Trump tem uma posição diferente de seu antecessor Barack Obama sobre a Coreia do Norte. O republicano já ameaçou atacar o país e a possibilidade de uma ofensiva americana na península coreana parece mais real neste momento em que o presidente americano quer se afirmar como líder. Na madrugada de sexta-feira (7), ele deu ordem para um bombardeio americano à base militar síria de Khan Sheikhun, uma decisão surpreendente e apoiada de forma unânime pelos países ocidentais.
O movimento coincide com a intenção de Washington de promover sua capacidade defensiva na região, frente às ambições nucleares da Coreia do Norte. O regime de Kim Jong-Un foi classificado neste domingo pelos Estados Unidos como "irresponsável e desestabilizador", devido a seu programa de testes de mísseis e de armamento nuclear.
"O comando do Pacífico dos Estados Unidos ordenou ao grupo aeronaval do porta-aviões 'USS Carl Vinson' que se mobilize como medida prudente, para manter sua disposição e presença no Pacífico", explicou o porta-voz Dave Benham. De acordo com ele, "a principal ameaça na região continua sendo a Coreia do Norte".
A Coreia do Norte realizou cinco testes nucleares nos últimos anos, dois deles em 2016. Imagens de satélite obtidas por Washington mostram que Pyongyang pode estar se preparando para a sexta operação.
Operação acontece depois de reunião de Trump com Xi Jinping
O movimento americano no oceano Pacífico é registrado poucos dias depois de uma reunião do presidente americano, Donald Trump, e do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, nos Estados Unidos. Um dos assuntos discutidos pelos dois líderes foi o programa nuclear norte-coreano. Xi Jinping, aliado de Kim Jong-Un, foi convidado a pressionar Pyongyang a colocar um fim em seus testes nucleares e balísticos.
Trump tem uma posição diferente de seu antecessor Barack Obama sobre a Coreia do Norte. O republicano já ameaçou atacar o país e a possibilidade de uma ofensiva americana na península coreana parece mais real neste momento em que o presidente americano quer se afirmar como líder. Na madrugada de sexta-feira (7), ele deu ordem para um bombardeio americano à base militar síria de Khan Sheikhun, uma decisão surpreendente e apoiada de forma unânime pelos países ocidentais.
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