Itália recebe milhares de imigrantes após vários resgates no Mediterrâneo
Entre as pessoas resgatadas estão muitas crianças desacompanhadas e homens com visíveis sinais de tortura pelo corpo
Internacional - 17/04/2017

Imigrantes desembarcam em porto no sul da Itália - Créditos: Antonio Parrinello/Reuters
Muitos portos do sul da Itália recebem nesta segunda-feira vários dos mais de 8 mil imigrantes resgatados durante o último fim de semana no Mar Mediterrâneo, muitos deles meninos pequenos e desacompanhados e homens com sinais de tortura.
Fontes da Guarda Costeira italiana explicaram à Agência Efe que esta tarde chegarão ao Porto de Messina, na Sicília, aproximadamente, 1.200 imigrantes e apontaram que hoje, dadas as difíceis condições do mar, ainda não foi possível localizar balsas no Mediterrâneo. Esta manhã, chegaram à Catânia, também na região da Sicília, 1.181 imigrantes, a bordo do navio alemão "Rhein", segundo os meios locais.
Nos últimos dias, o país também recebeu um elevado número de imigrantes em outros portos, como o da Ilha de Lampedusa e da Reggio di Calabria. A chegada destes imigrantes a bordo das naves que ajudaram nos resgates acontece depois que, entre a sexta-feira e o domingo foram resgatados mais de 8.300 imigrantes no Mar Mediterrâneo, entre Líbia e Itália.
A porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Carlotta Sami, explicou à Efe que, ao todo, 60 operações de salvamento com 35 embarcações estão em desenvolvimento.
Ela afirmou que o ritmo de salvamentos no fim de semana foi "muito frenético", a tal ponto de que muitos trabalhadores humanitários e autoridades marítimas trabalharam por 40 horas. Mesmo assim, foram registradas mortes. De acordo com Carlotta, foram recuperados sete corpos, entre eles o de uma mulher grávida, mas o número final pode aumentar.
A porta-voz do Acnur, explicou que entre os resgatados há muitos meninos e homens com evidentes sinais de tortura, como queimaduras nas costas e chicotadas, após serem aprisionados na Líbia por traficantes para extorquir suas famílias.
Deste modo, a Itália continua registrando números recordes no que se refere à chegada de imigrantes. Segundo dados do Ministério do Interior, de 1 de janeiro a 12 de abril, 26.989 imigrantes desembarcaram na Itália, 23,8% a mais do há um ano.
Fontes da Guarda Costeira italiana explicaram à Agência Efe que esta tarde chegarão ao Porto de Messina, na Sicília, aproximadamente, 1.200 imigrantes e apontaram que hoje, dadas as difíceis condições do mar, ainda não foi possível localizar balsas no Mediterrâneo. Esta manhã, chegaram à Catânia, também na região da Sicília, 1.181 imigrantes, a bordo do navio alemão "Rhein", segundo os meios locais.
Nos últimos dias, o país também recebeu um elevado número de imigrantes em outros portos, como o da Ilha de Lampedusa e da Reggio di Calabria. A chegada destes imigrantes a bordo das naves que ajudaram nos resgates acontece depois que, entre a sexta-feira e o domingo foram resgatados mais de 8.300 imigrantes no Mar Mediterrâneo, entre Líbia e Itália.
A porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Carlotta Sami, explicou à Efe que, ao todo, 60 operações de salvamento com 35 embarcações estão em desenvolvimento.
Ela afirmou que o ritmo de salvamentos no fim de semana foi "muito frenético", a tal ponto de que muitos trabalhadores humanitários e autoridades marítimas trabalharam por 40 horas. Mesmo assim, foram registradas mortes. De acordo com Carlotta, foram recuperados sete corpos, entre eles o de uma mulher grávida, mas o número final pode aumentar.
A porta-voz do Acnur, explicou que entre os resgatados há muitos meninos e homens com evidentes sinais de tortura, como queimaduras nas costas e chicotadas, após serem aprisionados na Líbia por traficantes para extorquir suas famílias.
Deste modo, a Itália continua registrando números recordes no que se refere à chegada de imigrantes. Segundo dados do Ministério do Interior, de 1 de janeiro a 12 de abril, 26.989 imigrantes desembarcaram na Itália, 23,8% a mais do há um ano.
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