Programa "A vida nas suas mãos" oferece mais um turno de atendimento
Atendimentos acontecem em quatro turnos semanais, no Posto de Saúde Central
Garibaldi - 19/04/2017

Rosáli Fantinel e Simone Agostini de Moraes - Créditos: Priscila Pilletti

Identidade padrão - Créditos: Foto/Divulgação
A Prefeitura de Garibaldi, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, atua em ações preventivas e no tratamento da dependência química pelo programa "A vida nas suas mãos". Os atendimentos são oferecidos em quatro turnos semanais, no segundo andar do Posto de Saúde Central, direcionados a adolescentes e adultos.
Uma equipe composta por psicóloga, psiquiatra, assistente social e coordenação atua no acolhimento e tratamento psicoterápico e/ou psiquiátrico de usuários de drogas. Quando necessário, os pacientes são encaminhados para desintoxicação e tratamento a longo prazo. Já as ações preventivas englobam palestras em escolas e empresas, participação em eventos e distribuição de material informativo.
O número de atendimentos tem crescido, de acordo com Rosáli Giacobbo Fantinel, coordenadora do projeto. "Neste ano, ampliamos em um turno os atendimentos, porque as pessoas estão procurando mais o tratamento", avalia ela. Em 2016, foram cerca de 1.500 atendimentos agendados entre assistente social, psicóloga e psiquiatra.
A dificuldade de aceitação da condição e de conseguir abandonar o vício, no entanto, acaba gerando uma grande taxa de desistência nos atendimentos marcados. Enquanto o não comparecimento médio em outros serviços de saúde agendados gira em torno de 10%, no tratamento da dependência química beira os 30%, de acordo com a secretária da Saúde, Simone Agostini de Moraes.
O tratamento contra o vício também é destinado aos familiares dos dependentes, os quais costumam ser quem busca auxílio. Conforme Rosáli, os fatores que estimulam o ingresso no uso de tóxicos são os mais diversos. "Muitos entram por curiosidade, sem ter noção das consequências que podem gerar, tornando-se uma doença - e como tal, ela deve ser tratada", explica a coordenadora do programa, que lembra que o uso e abuso do álcool também são entrada para drogas ilícitas.
As profissionais recomendam que os pais se atentem e se aproximem dos filhos, proporcionando atividades prazerosas desvinculadas de substâncias estimulantes, já que o consumo de drogas é motivado pela busca ao prazer e fuga da realidade. "Não se pode permitir que essas pessoas cheguem ao ponto de perder o caráter e cair na criminalidade. A venda de drogas financia o crime organizado, a violência e a prostituição", acrescenta Rosáli.
Pessoas ou familiares que precisam de ajuda para combater a dependência química podem buscar orientações pelo telefone (54) 3462-8154.
Como identificar um usuário de drogas:
- mudanças bruscas no comportamento e acessos de humor sem explicação;
- falta de motivação para atividades comuns;
- queda no rendimento escolar ou na qualidade do trabalho;
- isolamento social ou mudança de grupo de amigos;
- perda de interesse por passatempos;
- inquietação, irritabilidade, insônia ou, ao contrário, depressão e sonolência;
- clima difícil em casa, aumento da hostilidade com os familiares;
- dificuldades em relacionamentos afetivos prolongados;
- desleixo no aspecto físico;
- alterações acentuadas no apetite (maconha causa grande sensação de fome, e cocaína e anfetaminas diminuem o apetite);
- desaparecimento de objetos de valor em casa ou no local de trabalho;
- ausências de casa ou do trabalho por longos períodos;
- troca do dia pela noite.
Uma equipe composta por psicóloga, psiquiatra, assistente social e coordenação atua no acolhimento e tratamento psicoterápico e/ou psiquiátrico de usuários de drogas. Quando necessário, os pacientes são encaminhados para desintoxicação e tratamento a longo prazo. Já as ações preventivas englobam palestras em escolas e empresas, participação em eventos e distribuição de material informativo.
O número de atendimentos tem crescido, de acordo com Rosáli Giacobbo Fantinel, coordenadora do projeto. "Neste ano, ampliamos em um turno os atendimentos, porque as pessoas estão procurando mais o tratamento", avalia ela. Em 2016, foram cerca de 1.500 atendimentos agendados entre assistente social, psicóloga e psiquiatra.
A dificuldade de aceitação da condição e de conseguir abandonar o vício, no entanto, acaba gerando uma grande taxa de desistência nos atendimentos marcados. Enquanto o não comparecimento médio em outros serviços de saúde agendados gira em torno de 10%, no tratamento da dependência química beira os 30%, de acordo com a secretária da Saúde, Simone Agostini de Moraes.
O tratamento contra o vício também é destinado aos familiares dos dependentes, os quais costumam ser quem busca auxílio. Conforme Rosáli, os fatores que estimulam o ingresso no uso de tóxicos são os mais diversos. "Muitos entram por curiosidade, sem ter noção das consequências que podem gerar, tornando-se uma doença - e como tal, ela deve ser tratada", explica a coordenadora do programa, que lembra que o uso e abuso do álcool também são entrada para drogas ilícitas.
As profissionais recomendam que os pais se atentem e se aproximem dos filhos, proporcionando atividades prazerosas desvinculadas de substâncias estimulantes, já que o consumo de drogas é motivado pela busca ao prazer e fuga da realidade. "Não se pode permitir que essas pessoas cheguem ao ponto de perder o caráter e cair na criminalidade. A venda de drogas financia o crime organizado, a violência e a prostituição", acrescenta Rosáli.
Pessoas ou familiares que precisam de ajuda para combater a dependência química podem buscar orientações pelo telefone (54) 3462-8154.
Como identificar um usuário de drogas:
- mudanças bruscas no comportamento e acessos de humor sem explicação;
- falta de motivação para atividades comuns;
- queda no rendimento escolar ou na qualidade do trabalho;
- isolamento social ou mudança de grupo de amigos;
- perda de interesse por passatempos;
- inquietação, irritabilidade, insônia ou, ao contrário, depressão e sonolência;
- clima difícil em casa, aumento da hostilidade com os familiares;
- dificuldades em relacionamentos afetivos prolongados;
- desleixo no aspecto físico;
- alterações acentuadas no apetite (maconha causa grande sensação de fome, e cocaína e anfetaminas diminuem o apetite);
- desaparecimento de objetos de valor em casa ou no local de trabalho;
- ausências de casa ou do trabalho por longos períodos;
- troca do dia pela noite.
[Fonte: Assessoria de Imprensa Prefeitura de Garibaldi]
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