Violência faz Médicos Sem Fronteiras suspender atendimento próximo a Damasco
Recentes ataques entre facções armadas tem colocado em risco a integridade dos voluntários que atuam na região
Internacional - 03/05/2017

Créditos: Foto/Divulgação
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou na terça-feira (2) que vai descontinuar seu atendimento médico na região de Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, onde dois hospitais foram atacados recentemente durante enfrentamentos entre facções armadas.
Em comunicado, a organização explicou que adotou esta medida "até que sejam dados sinais claros de que as partes em conflito respeitarão as instalações médicas".
A MSF explicou que no sábado (29), 30 milicianos mascarados invadiram o hospital de Haza, em Ghouta Oriental, para resgatar alguns feridos internados no local, e levaram uma ambulância. A alguns quilômetros dali, outro centro médico, em Aftiris, foi alvo de disparos durante dois dias, por conta dos enfrentamentos em seus arredores, e a equipe médica ficou encurralada.
A Médicos Sem Fronteiras disse que foi impossível recuperar os feridos, inclusive aqueles que estavam nas proximidades do lugar. A ONG disse que as informações que recebeu dos médicos no local denunciam "graves incidentes" entre 29 e 30 de abril, quando grupos armados opositores não mostraram qualquer consideração pela situação dos pacientes, as instalações médicas e sua equipe.
Exigências
"Em nome dos médicos que apoiamos, a MSF condena nos termos mais enérgicos a incursão armada a um centro de saúde por parte de pessoas mascaradas, a intimidação dos trabalhadores e a captura de uma ambulância", disse a diretora de Operações da MSF para a Síria, Brice de la Vigne.
Ela afirmou que a ONG está em contato com as facções que operam em Ghouta Oriental para transmitir suas demandas e sua decisão de suspender o apoio médicos na região. Entre as exigências da MSF estão: deixar doentes e feridos fora do conflito; permitir a evacuação de pacientes e médicos; facilitar o transporte sanitário; impedir que as instalações de saúde sejam usadas com fins militares e que nenhuma arma ou pessoa armada entre em hospitais.
A organização pediu a todas as facções em disputa na Síria que respeitem as instalações médicas e os pacientes, o que significa evitar disparos e bombardeios, incursões armadas, intimidação de médicos, roubo de ambulâncias e de materiais nos hospitais, e detenções ou sequestros de feridos e doentes em tratamento.
Em comunicado, a organização explicou que adotou esta medida "até que sejam dados sinais claros de que as partes em conflito respeitarão as instalações médicas".
A MSF explicou que no sábado (29), 30 milicianos mascarados invadiram o hospital de Haza, em Ghouta Oriental, para resgatar alguns feridos internados no local, e levaram uma ambulância. A alguns quilômetros dali, outro centro médico, em Aftiris, foi alvo de disparos durante dois dias, por conta dos enfrentamentos em seus arredores, e a equipe médica ficou encurralada.
A Médicos Sem Fronteiras disse que foi impossível recuperar os feridos, inclusive aqueles que estavam nas proximidades do lugar. A ONG disse que as informações que recebeu dos médicos no local denunciam "graves incidentes" entre 29 e 30 de abril, quando grupos armados opositores não mostraram qualquer consideração pela situação dos pacientes, as instalações médicas e sua equipe.
Exigências
"Em nome dos médicos que apoiamos, a MSF condena nos termos mais enérgicos a incursão armada a um centro de saúde por parte de pessoas mascaradas, a intimidação dos trabalhadores e a captura de uma ambulância", disse a diretora de Operações da MSF para a Síria, Brice de la Vigne.
Ela afirmou que a ONG está em contato com as facções que operam em Ghouta Oriental para transmitir suas demandas e sua decisão de suspender o apoio médicos na região. Entre as exigências da MSF estão: deixar doentes e feridos fora do conflito; permitir a evacuação de pacientes e médicos; facilitar o transporte sanitário; impedir que as instalações de saúde sejam usadas com fins militares e que nenhuma arma ou pessoa armada entre em hospitais.
A organização pediu a todas as facções em disputa na Síria que respeitem as instalações médicas e os pacientes, o que significa evitar disparos e bombardeios, incursões armadas, intimidação de médicos, roubo de ambulâncias e de materiais nos hospitais, e detenções ou sequestros de feridos e doentes em tratamento.
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