Caxias do Sul registra menor número de mortes no trânsito desde 2010

Ao todo, foram 34 vítimas, 49% a menos que 2010, quando morreram 67 pessoas nas ruas e rodovias do município


Caxias do Sul - 12/05/2017
Créditos: Google Maps
    Caxias do Sul vem reduzindo, ano a ano, os índices de acidentalidade no trânsito. Em 2016, registrou o menor número de mortes desde 2010. Foram 34 vítimas, 49% a menos que 2010, quando morreram 67 pessoas nas ruas e rodovias do município. Os dados foram apresentados pelo Detran, nessa quinta-feira (11), no 2º Seminário sobre Trânsito de Caxias do Sul, que marcou os seis anos do início da Década de Ação pela Segurança no Trânsito.
     Embora o número de mortes no trânsito venha caindo, os acidentes com lesão cresceram no ano passado, depois de uma queda acentuada em relação a 2014. Foram 1.491 feridos em 2014, 1.287 em 2015 e 1.421 em 2016. Metade das lesões são resultados de abalroamentos (49%). Choques respondem por 16% das lesões e atropelamentos também por 16%.

Acidentes com morte
     Analisando o período de 2010 a 2016, a chefe do setor de Estatística do Detran, Rosane Crivella, identificou que os atropelamentos responderam por 28% dos óbitos no período. Esse percentual é maior que a média do estado, onde os atropelamentos representam 22% do total.
     As colisões fatais representam 44% dos acidentes em Caxias, enquanto no estado são 49%. Condutores e passageiros são 45,3% das vítimas fatais, motociclistas e caronas, 27,6%, e pedestres, 25,7%. As rodovias concentram 55% dos acidentes com mortes no município, sendo a BR-116 a mais violenta, com 85 vítimas fatais, no período analisado. Em seguida, ficam a RS-453, com 80 mortes, e a RS-122, com 78. Entre as vias municipais mais críticas estão a Avenida Rubem Bento Alves, com 20 mortes, e a Rua Moreira César, com onze.
     Segunda-feira é o dia da semana mais perigoso no trânsito em Caxias do Sul. Com 21% das mortes, é mais violenta até que os finais de semana, que concentram 31% das mortes em dois dias. A média é inferior a do estado, com 40% dos óbitos nos finais de semana.

[Fonte:   Governo do Estado do Rio Grande do Sul]
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