Em apenas um dia, 3 mil migrantes são resgatados do Mar Mediterrâneo
A maioria dos resgatados seguiu para a Itália e 500 voltaram para a Líbia
Internacional - 20/05/2017

Os imigrantes seguiam da África para a Europa pelo Mediterrâneo - Créditos: Unicef/Ashley Gilbertson VII
Quase 3 mil migrantes foram salvos em um único dia após tentar cruzar o Mar Mediterrâneo. Eles haviam deixado o norte da África e seguiam a caminho da Europa. Segundo a Organização Internacional para Migrações (OIM), parceira das Nações Unidas, vários navios ajudaram nas operações de resgate, realizadas na quinta-feira (18). As informações são da ONU News.
A maioria dos resgatados seguiu para a Itália e 500 voltaram para a Líbia. O total de mortos ainda é desconhecido, mas a OIM confirma que seis corpos foram encontrados na costa marítima líbia. Uma outra rota bastante usada por quem busca refúgio na Europa é o trajeto entre a Turquia e a Grécia. A agência afirma que, entre janeiro e abril, mais de 5 mil migrantes cruzaram o Mar Egeu, que separa os dois países, sendo a maioria sírios e iraquianos.
Até haitianos
Em Genebra, o porta-voz da OIM, Joel Millman, explicou que a Turquia continua sendo uma "válvula de escape" dos conflitos sírio e iraquiano, além dos corredores na região do Curdistão, o que faz bastante sentido.
Segundo o porta-voz, cidadãos de outros países tentam acessar a Turquia para de lá, seguirem viagem até a Grécia, incluindo haitianos e dominicanos o que tem sido motivo de surpresa explicou.
No mundo todo, a OIM já registrou as mortes de 1,9 mil migrantes no mar este ano, sendo que dois-terços delas ocorreram no Mediterrâneo.
A maioria dos resgatados seguiu para a Itália e 500 voltaram para a Líbia. O total de mortos ainda é desconhecido, mas a OIM confirma que seis corpos foram encontrados na costa marítima líbia. Uma outra rota bastante usada por quem busca refúgio na Europa é o trajeto entre a Turquia e a Grécia. A agência afirma que, entre janeiro e abril, mais de 5 mil migrantes cruzaram o Mar Egeu, que separa os dois países, sendo a maioria sírios e iraquianos.
Até haitianos
Em Genebra, o porta-voz da OIM, Joel Millman, explicou que a Turquia continua sendo uma "válvula de escape" dos conflitos sírio e iraquiano, além dos corredores na região do Curdistão, o que faz bastante sentido.
Segundo o porta-voz, cidadãos de outros países tentam acessar a Turquia para de lá, seguirem viagem até a Grécia, incluindo haitianos e dominicanos o que tem sido motivo de surpresa explicou.
No mundo todo, a OIM já registrou as mortes de 1,9 mil migrantes no mar este ano, sendo que dois-terços delas ocorreram no Mediterrâneo.
[Fonte: Agência Brasil ]
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