A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) decidiu unir-se à coalizão internacional contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, uma decisão que será formalizada durante a cúpula de chefes de Estado e de governo que acontecerá nesta quinta-feira (25) em Bruxelas.
    A decisão foi adotada ontem (24) pelos embaixadores dos países-membros e tem ainda que ser formalmente respaldada amanhã pelos líderes, destacaram fontes da organização. A ampliação do papel da Otan na luta antiterrorista é um dos dois grandes assuntos que serão tratados nesta cúpula e uma das petições manifestadas pelo governo dos Estados Unidos, que lidera a coalizão, junto ao compromisso dos países-membros de investir 2% de seu PIB em Defesa até 2024.
    Os líderes do Tratado do Atlântico Norte darão as boas-vindas amanhã ao presidente dos EUA, Donald Trump, em uma breve cúpula na qual abordarão estes dois assuntos. Trump quer que a Otan se una à coalizão internacional contra o EI, adiantou hoje seu secretário de Estado, Rex Tillerson, em declarações aos jornalistas à bordo do avião presidencial Air Force One no voo até Bruxelas.
    Tillerson disse que "seria um passo muito importante" que a Otan, como bloco, se unisse formalmente à coalizão contra o grupo terrorista que é liderada pelos EUA.