Mais de 100 voos da Qatar Airways desviam rota para espaço aéreo iraniano
Mudança nas rotas da companhia aérea se deve ao rompimento das relações diplomáticas do Emirado com países próximos
Internacional - 06/06/2017

Aeronave A-380 da Qatar Airways - Créditos: Qtar Airways/Divulgação
O tráfego aéreo no Irã aumentou nesta terça-feira (6) com mais de uma centena de voos da companhia aérea Qatar Airways, que tiveram que desviar sua rota por causa da recente crise diplomática entre o Catar e quatro países árabes. A suspensão das relações diplomáticas do país com a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein teve como uma das consequências o fechamento do espaço aéreo destes países para aeronaves catarianas.
O diretor da Companhia de Aeroportos e Navegação Aérea do Irã, Rahmatola Mahabadi, explicou que o número médio de voos diários que cruzam o espaço aéreo iraniano era de 950 e que, a partir de hoje, esta cifra aumentou para entre 1.050 e 1.100.
Mahabadi indicou que alguns dos voos que tiveram que desviar suas rotas para o Irã para evitar sobrevoar a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein são aqueles com destino ao sul da Europa, à África e à Ásia.
Segundo o diretor, a criação de 15 mil quilômetros de rotas aéreas deu mais capacidade ao Irã e permite ao país "satisfazer as demandas internacionais".
O Egito também rompeu relações com Doha, mas não fechou seu espaço aéreo para a Qatar Airways, que anunciou ontem a suspensão dos seus voos os quatro países que romperam relações com o governo de Doha.
Arábia Saudita, Barein, Egito e Emirados Árabes Unidos acusaram o governo do Catar de apoiar o terrorismo e de ameaçar a estabilidade do Oriente Médio, o que, segundo Doha, são "calúnias". O governo iraniano pediu ontem "um diálogo transparente e franco" para solucionar a crise e ressaltou que esta divisão prejudica o Oriente Médio.
O diretor da Companhia de Aeroportos e Navegação Aérea do Irã, Rahmatola Mahabadi, explicou que o número médio de voos diários que cruzam o espaço aéreo iraniano era de 950 e que, a partir de hoje, esta cifra aumentou para entre 1.050 e 1.100.
Mahabadi indicou que alguns dos voos que tiveram que desviar suas rotas para o Irã para evitar sobrevoar a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein são aqueles com destino ao sul da Europa, à África e à Ásia.
Segundo o diretor, a criação de 15 mil quilômetros de rotas aéreas deu mais capacidade ao Irã e permite ao país "satisfazer as demandas internacionais".
O Egito também rompeu relações com Doha, mas não fechou seu espaço aéreo para a Qatar Airways, que anunciou ontem a suspensão dos seus voos os quatro países que romperam relações com o governo de Doha.
Arábia Saudita, Barein, Egito e Emirados Árabes Unidos acusaram o governo do Catar de apoiar o terrorismo e de ameaçar a estabilidade do Oriente Médio, o que, segundo Doha, são "calúnias". O governo iraniano pediu ontem "um diálogo transparente e franco" para solucionar a crise e ressaltou que esta divisão prejudica o Oriente Médio.
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