Trump pede ao mundo "resposta decidida ao brutal" regime norte-coreano

Ele insistiu que o "temerário e brutal regime" norte-coreano e seus programas nucleares e balísticos "merecem uma resposta decidida"


Internacional - 30/06/2017
Trump fala à imprensa após se reunir com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in
Trump fala à imprensa após se reunir com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in - Créditos: Michael Reynolds/EPA/EFE
     O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje (30)a que a "paciência estratégica" com a Coreia do Norte acabou e destacou a necessidade de uma "resposta decidida ao brutal regime norte-coreano", sem esclarecer o tipo de sanções a Pyongyang.
     "Estamos trabalhando de perto com a Coreia do Sul e o Japão em uma série de medidas diplomáticas, de segurança e econômicas para proteger nossos aliados e cidadãos dessa ameaça chamada Coreia do Norte", disse Trump à imprensa, após se reunir com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na Casa Branca.
     "Os Estados Unidos conclamam outros poderes regionais para se unir a nós na implementação das sanções (já existentes) e para exigir que a Coreia do Norte escolha um caminho diferente e faça isso rapidamente", disse Trump.
     Ele insistiu que o "temerário e brutal regime" norte-coreano e seus programas nucleares e balísticos "merecem uma resposta decidida".
     Esse regime "não tem consideração pela segurança do seu povo e de seus moradores e não tem respeito pela vida humana", disse Trump, ao tachar de "aberração" a morte de Otto Warmbier, um jovem americano libertado este mês pela Coreia do Norte em estado de coma, após 17 meses detido no país, e que morreu seis dias depois.
     "A era de paciência estratégica com o regime norte-coreano  se esgotou", disse Trump, repetindo uma frase que já expressou várias vezes. "O nosso objetivo é a paz, estabilidade e prosperidade para a região, mas os Estados Unidos sempre se defenderão", alertou.
     Por sua vez, Moon, um líder progressista que chegou ao poder em maio mostrando uma vontade de aproximação com o vizinho do norte, se mostrou firme com Pyongyang, ao considerar que a "ameaça nuclear e balística notre coreana é o maior desafio" para a Coreia do Sul e os EUA.
     "As ameaças e provocações do Norte darão de frente com uma severa resposta" de Seul e Washington, advertiu Moon. Ele disse que acordou com Trump converter esse tema em uma "alta prioridade" e "coordenar de perto" suas respectivas respostas, mediante uma combinação de "sanções e diálogo em uma estratégia com várias fases".
     "A Coreia do Norte não deveria, em nenhum momento, subestimar o firme compromisso da Coreia do Sul e dos Estados Unidos com isto", sublinhou. Moon também pediu a Pyongyang que "volte à mesa negociadora para a desnuclearização da península coreana", algo que deveria ser feito "sem concessões".
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