Infestação de águas-vivas preocupa veranistas no litoral Norte

Guarda-vidas criaram a bandeira púrpura para sinalizar presença da espécie


Geral - 17/01/2018
Créditos: Jornal Correio do Povo
     Anexada próxima as guaritas dos guarda-vidas, elas podem ser vistas cada vez com mais frequência, indicando infestação de águas-vivas na temporada de 2018. Ao todo, mais de quatro mil casos de queimaduras já foram registrados no verão.

     De acordo com o coordenador do 9º Batalhão do Corpo de Bombeiros, major Jefferson Ecco, o registro das “mães-d’água” era sazonal até o verão anterior, quando começaram as primeiras infestações e, consequentemente, o levantamento dos casos de queimadura. De acordo com ele, os animais se locomovem em colônias extensas e, por isso, não há como identificar praias com maior incidência. “A tendência é que elas ocupem toda a orla”, explica.

     Desde 2015, o Corpo de Bombeiros Militar mantém parceria com a Universidade Feevale para alertar sobre os riscos oferecidos pela espécie. Ao todo, 220 bandeirolas foram confeccionadas no padrão internacional e distribuídas de Torres a Quintão para conscientizar a população a registrar os casos que ocorrem no contato com os tentáculos do animal.

     Alguns cuidados devem ser tomados quando as queimaduras ocorrem, causando irritações, sensação de queimadura, dores e fisgadas – em casos mais graves, é possível que haja náusea, vômito e até desmaio. O principal a ser feito ao ser queimado por uma mãe d’água é lavar o local com a água do mar e não com água potável, o que piora a situação.

     Outra medida importante é fazer compressas frias com vinagre, que está disponível nas guaritas dos guarda-vidas. Em casos em que os tentáculos se prendem à pele, eles devem ser removidos com o auxílio de pinça ou gelo, sem esfregar o local.

[Fonte:   Jornal Correio do Povo]
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