MP investiga possível compra de emendas na Câmara de Bento.
Vereador Gustavo Sperotto (DEM) foi gravado informando que ele e mais seis vereadores receberam oferta de R$ 40 mil de uma empresa do setor imobiliário para aprovar a construção de prédios no bairro São Bento.
Bento Gonçalves - 14/05/2018

Vereador Gustavo Sperotto (DEM) foi gravado informando que ele e mais seis vereadores receberam oferta de R$ 40 mil de uma empresa do setor imobiliário para aprovar a construção de prédios no bairro São Bento.
O que começou como um simples boato agora vai virar investigação por parte do Ministério Público Estadual. A Promotoria vai instaurar um inquérito civil para investigar uma possível oferta de dinheiro de uma empresa do ramo imobiliária para um grupo de vereadores. O objetivo: aprovar um projeto que permita a construção de prédios no bairro São Bento.
A denúncia chegou ao Ministério Público após surgir uma gravação onde o vereador Gustavo Sperotto (DEM) afirma que participou de uma reunião juntamente com outros seis vereadores em que representantes de um empreendimento imobiliário teriam oferecido R$ 40 mil para cada um deles aprovarem uma emenda ao Plano Diretor que permitisse a construção de prédios no bairro São Bento, especificamente na Avenida Planalto e na Rua Herny Hugo Dreher.
Na gravação, um dos moradores questiona o vereador sobre a construção de prédios no bairro São Bento, dizendo que o grupo teria oferecido R$ 200 mil para cada vereador aprovar mudanças no Plano Diretor. Sperotto corrige o morador e fala que lhe ofereceram R$ 40 mil para mudar o projeto e ele não teria aceitado. O parlamentar do Democratas relata que houve uma reunião com representantes da empresa e que seis vereadores assinaram o documento se comprometendo em apresentar o projeto em troca do pagamento da propina. Sperotto citou aos moradores até como foi feita a reunião com os representantes da imobiliária.
Coincidentemente, seis vereadores assinam a emenda substitutiva 165 ao Plano Diretor, que altera as medidas do zoneamento urbano na Zona Gastronômica Turística (ZGT). A emenda prevê a construção de empreendimentos de até 8 pavimentos ao longo da Avenida Planalto e também na Rua Herny Hugo Dreher, principais áreas do setor gastronômico de Bento Gonçalves.
O promotor Alécio Nogueira recebeu a gravação que contém informações desta possível compra de emendas ao Plano Diretor. Segundo o promotor, agora será aberto um inquérito civil para comprovar se houve a oferta de dinheiro por parte do grupo imobiliário, a fim de se beneficiar com mudanças no Plano Diretor.
Nogueira adianta que o vereador Gustavo Sperotto será intimado a prestar esclarecimentos sobre o caso. O parlamentar terá que informar quando aconteceu esta reunião com os representantes da imobiliária, de que forma ocorreu a oferta dos R$ 40 mil. Os vereadores que assinaram a emenda que autorizaria a construção de prédios na Avenida Planalto e na Rua Herny Hugo Dreher são Marcos Barbosa (PRB), Rafael Pasqualotto (PP), Valdemir Marini (PTB), Sidinei da Silva (PPS), Volnei Cristófoli (PP) e Jocelito Tonietto (PDT).
Agora o promotor quer saber se estes seis parlamentares são os mesmos citados por Sperotto na gravação. “Esta denúncia é muito grave e precisamos analisar todos os fatos que envolvem este caso tão delicado”, destaca o promotor Alécio Nogueira.
O que começou como um simples boato agora vai virar investigação por parte do Ministério Público Estadual. A Promotoria vai instaurar um inquérito civil para investigar uma possível oferta de dinheiro de uma empresa do ramo imobiliária para um grupo de vereadores. O objetivo: aprovar um projeto que permita a construção de prédios no bairro São Bento.
A denúncia chegou ao Ministério Público após surgir uma gravação onde o vereador Gustavo Sperotto (DEM) afirma que participou de uma reunião juntamente com outros seis vereadores em que representantes de um empreendimento imobiliário teriam oferecido R$ 40 mil para cada um deles aprovarem uma emenda ao Plano Diretor que permitisse a construção de prédios no bairro São Bento, especificamente na Avenida Planalto e na Rua Herny Hugo Dreher.
Na gravação, um dos moradores questiona o vereador sobre a construção de prédios no bairro São Bento, dizendo que o grupo teria oferecido R$ 200 mil para cada vereador aprovar mudanças no Plano Diretor. Sperotto corrige o morador e fala que lhe ofereceram R$ 40 mil para mudar o projeto e ele não teria aceitado. O parlamentar do Democratas relata que houve uma reunião com representantes da empresa e que seis vereadores assinaram o documento se comprometendo em apresentar o projeto em troca do pagamento da propina. Sperotto citou aos moradores até como foi feita a reunião com os representantes da imobiliária.
Coincidentemente, seis vereadores assinam a emenda substitutiva 165 ao Plano Diretor, que altera as medidas do zoneamento urbano na Zona Gastronômica Turística (ZGT). A emenda prevê a construção de empreendimentos de até 8 pavimentos ao longo da Avenida Planalto e também na Rua Herny Hugo Dreher, principais áreas do setor gastronômico de Bento Gonçalves.
O promotor Alécio Nogueira recebeu a gravação que contém informações desta possível compra de emendas ao Plano Diretor. Segundo o promotor, agora será aberto um inquérito civil para comprovar se houve a oferta de dinheiro por parte do grupo imobiliário, a fim de se beneficiar com mudanças no Plano Diretor.
Nogueira adianta que o vereador Gustavo Sperotto será intimado a prestar esclarecimentos sobre o caso. O parlamentar terá que informar quando aconteceu esta reunião com os representantes da imobiliária, de que forma ocorreu a oferta dos R$ 40 mil. Os vereadores que assinaram a emenda que autorizaria a construção de prédios na Avenida Planalto e na Rua Herny Hugo Dreher são Marcos Barbosa (PRB), Rafael Pasqualotto (PP), Valdemir Marini (PTB), Sidinei da Silva (PPS), Volnei Cristófoli (PP) e Jocelito Tonietto (PDT).
Agora o promotor quer saber se estes seis parlamentares são os mesmos citados por Sperotto na gravação. “Esta denúncia é muito grave e precisamos analisar todos os fatos que envolvem este caso tão delicado”, destaca o promotor Alécio Nogueira.
[Fonte: Portal Adesso]
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